O presidente Bolsonaro declarou que pediu reunião com o comando do WhatsApp para discutir o acordo entre o aplicativo e o TSE.
Quando ele disse isso?
No sábado, dia 16/04, o presidente Bolsonaro declarou que pediu ao ministro Fábio Faria, do Ministério de Comunicações, para organizar uma reunião com representantes do WhatsApp Brasil.
De acordo com o presidente, se o aplicativo pode fazer um acordo com o TSE, pode fazer com ele também, disse durante uma durante uma entrevista à CNN Brasil.
Qual foi o acordo entre o TSE e o WhatsApp?
Primeiramente, o aplicativo de mensagens instantâneas e o TSE, Tribunal Superior Eleitoral, acordaram que a nova ferramenta que permite grupos com milhares de pessoas, só vai funcionar no Brasil após o segundo turno das eleições.
Segundo o presidente, esse acordo é inadmissível e inaceitável, por isso, externou seu desejo de ter uma reunião com representantes do ‘Whats’.
Contudo, esse não foi o único acordo firmado entre o Tribunal Superior Eleitoral e o aplicativo de conversas, em fevereiro deste ano, outras medidas foram discutidas.
Quais medidas são essas?
Lá vão algumas.
– Desenvolvimento de figurinhas criadas pelo próprio ‘Whats’ em parceria com o TSE, que circularão no aplicativo durante as eleições.
– O aplicativo deve auxiliar com a implementação de ações rápidas que farão a identificação de informações falsas.
– Criação de um canal para denúncia de fake news.
Por fim, você encontra outras medidas no site do tse.jus.br.
E aí? Isso é bom ou ruim?
O ADM vai jogar essa batata quente nas mãos dos senhores.
Mas antes, vale ressaltar que há quem diga que isso é péssimo, já que pode haver censura de algumas informações verdadeiras que podem ser julgadas como falsas.
Por outro lado, há quem considere a medida positiva, visto que poucas pessoas checam as fontes antes de creditar uma notícia. Logo, uma ação mais enérgica pode evitar um estrago nas eleições.