O Arthur do BBB que lute, comer pão pode ficar ainda mais caro já nas próximas semanas. Guerra na Ucrânia paralisa exportações de trigo e em uma semana a cotação do produto subiu para US$100 a tonelada.
O jeito é seguir a Maíra Cardi e aprender como substituir o pãozinho.
Por que os preços vão subir?
Além de serem vizinhas, Ucrânia e Rússia juntinhas correspondem por quase um terço da produção de trigo no mundo.
Assim, com o couro comendo em razão da guerra entre esses países, a oferta de trigo deu uma encolhida, o que provoca um aumento de preço nos produtos de outros vendedores.
Além disso, lá na costa da Ucrânia há 140 navios graneleiros presos. Como desgraça pouca é miséria, ainda há 54 cargueiros e um porta-contêineres que entraram em Odessa, uma cidade da Ucrânia que recebe os navios, um pouquinho antes do porto ser fechado.
Sem contar os cinco navios que foram explodidos na região.
E é claro que isso afeta o Brasil, não é?
Ora, não! Afeta em cheio!
Ainda que nosso maior vendedor seja a Argentina, correspondendo cerca de 80% das nossas compras de trigo, a demanda para o mercado dos nossos hermanos vai aumentar.
Ou seja, vamos ter que pagar mais caro para comprar o trigo argentino já nas próximas semanas. Aí, meu bebê, vai subir o preço do pão, do bolo, da bolacha, do macarrão, das pizzas…
Tem como evitar isso?
Existe a possibilidade que os EUA supram essa necessidade global, já que também é um grande vendedor do trigo.
Contudo, a safra deste ano, que começa a ser colhida em abril, será menor que as anteriores. Isso porque o país sofreu com um excesso de chuvas, seguida por uma seca lascada em 2021.
Estima-se que a colheita será de 44,8 milhões de toneladas em 2021/22, diante de 53 milhões de toneladas em 2019/20.
A ‘desgraceira’ veio em comboio esse ano.
Por fim, a melhor maneira de evitar todo esse aumento é ver o presidente da Ucrânia e da Rússia abraçados selando a paz e fazendo pose para uma foto o quanto antes. Quanto mais tempo levar para isso, mais altas vamos sentir.