E aí? Tem que cobrar ou não? O ministro do governo disse que o presidente Bolsonaro vai vetar o fim da cobrança por bagagem.
Vão cobrar pela bagagem ou não?
Pois então, na semana passada, dia 26/04, a medida provisória denominada, “MP do Voo Simples”, foi aprovada na Câmara dos Deputados com uma alteração, ou seja, com uma alteração em seu texto.
Essa alteração previa a volta do despacho gratuito de bagagens de até 23 kg em voos nacionais, e de até 30 kg em voos para a gringa.
Contudo, a mudança feita pelos deputados parece ter desagradado o governo, que dá sinais de que pretende vetar essa emenda de gratuidade.
O que diz o governo?
De acordo com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, o presidente Bolsonaro vai vetar o trecho que traz essa alteração.
Nas palavras de Sampaio, a mudança representa uma ‘água no chope’, e que o governo vai tentar reverter essa mudança no Senado Federal, que pretende promover uma audiência pública para debater o tema.
Por que o governo não quer que o povo despache de graça?
Nas palavras do ministro, “não existe almoço grátis”.
Isso quer dizer que se as companhias aéreas forem obrigadas a despachar a bagagem gratuitamente, o valor que antes só era pago por quem precisava despachar, agora será dividido para todo mundo.
Com isso, o preço das passagens vai subir ainda mais.
Faz sentido isso que o ministro disse?
A companhia aérea, Azul, declarou que isso já é praticado nas empresas cujos países onde elas atuam exigem a gratuidade no despacho de determinado volume.
Ou seja, o bilhete de passagem de todos os viajantes sai mais caro para compensar o gasto da bagagem do coleguinha que precisa despachar.
Por outro lado, os deputados que votaram a favor da gratuidade alegaram que as companhias aéreas fazem uso dessa defesa, mas nunca diminuíram de fato os seus preços. Por isso, devem voltar a dispensar o pagamento.
E aí, menino (a) que a gente fica no meio, esperando para ver o final dessa novela.