É, meu amigos, o tempo de domínio absoluto dos grandes bancos parece estar chegando ao fim. Ainda mais quando tubarões dos investimentos compram uma boa ideia e apostam nela.
A Addi, líder no mercado de “Buy Now Pay Later” (Compre agora, pague depois, em português), acaba de receber um incentivo de R$ 1,1 bilhão em rodada equity e debt.
O capital foi aplicado por: GIC, Softbank, Goldman Sachs e Architect. Todas grandes empresas de tecnologia, telecomunicação e serviços financeiros.
O que é rodada equity e debt?
Antes de mais nada, o crescimento de um bom negócio depende muito dos incentivos financeiros que ele recebe. Quando investidores enxergam o potencial de uma boa ideia, abrem a carteira para ampliar o desenvolvimento da startup.
Nesse sentido, o equity e debt representam operações de investimento. Se você empresta dinheiro para uma empresa, você se torna credor. Aqui, a operação é de debt.
Já quando falamos de ações listadas na bolsa de valores, aqueles que as compram tornam-se sócios da empresa. Assim, esta operação é a de equity.
Resumindo, uma rodada de investimentos equity e debt torna os investidores sócios e credores da Startup.
E o que a ADDI faz?
A Addi fornece crédito aos seus usuários que não tem um cartão de crédito ou, aqueles que até o tem, mas não possui um limite suficiente para as suas comprinhas rotineiras.
O diferencial é a forma prática e rápida como isso acontece. Para conseguir o crédito, basta apenas um CPF ou RG, um número de celular com WhatsApp e um e-mail.
Segundo a Addi, em apenas 4 minutos a solicitação é aprovada (ou rejeitada), e a pessoa está livre para fazer a compra.
Outra vantagem é que as taxas são bem menores que as taxas que os grandes bancos oferecem. O percentual é de 2,99%, um quarto a menos do que os bancos tradicionais cobram.
Os pagamentos podem ser parcelados em até três vezes.
Os parceiros incluem: Magazine Luiza, Puma, Apple, Nike, entre outras centenas. Os usuários podem comprar produtos dos parceiros fazendo a opção “Addi”.
Será que eles vão mesmo acabar com o cartão de crédito?
Bem, essa é uma resposta difícil de dar. É claro que serviços como os da Addi forçam os grandes bancos a melhorar suas ofertas e produtos. E quem ganha com isso são os consumidores.
Só para constar, no Brasil, menos de 35% da população tem um cartão de crédito. E se depender da Addi, essa porcentagem vai cair ainda mais.