O mercado automobilístico está passando por grandes inovações, diversos países já estão adotando os carros elétricos como a alternativa mais ‘limpa’ para a mobilidade e o setor de transportes, pensando na redução das emissões de gases, conforme estabelecido no acordo de Paris.
No Brasil, contudo, essa realidade parece estar um pouco mais distante, como diz o adm, o brasileiro não tem um dia de paz…
A previsão é que, em 20 anos, metade dos carros vendidos no mundo não irá queimar nenhum tipo de combustível.
Enquanto em países como Noruega, Alemanha (as vendas de veículos híbridos aumentaram 342% em 2020) e Índia querem acabar com combustíveis fósseis até 2030, o Brasil recebe esses veículos com uma faixa de preço que não compete com os modelos populares à combustão interna.
“O custo de abastecer um veículo elétrico é cerca de quatro vezes menor em relação a um modelo a gasolina por quilômetro rodado”
“Mas adm, por que essa realidade está tão distante do mercado brasileiro?”
Como citado anteriormente, devido ao alto custo de fabricação, valores associados à logística e importação, somado à falta de infraestrutura e, como principal problema (além do preço rs), temos a incógnita com relação à manutenção e abastecimento desses veículos (hoje, as estações públicas de recarga disponíveis no Brasil são, em sua maioria, patrocinadas pelas montadoras).
Além disso, o fechamento das fábricas da Ford ocorrido em janeiro reforça que o processo de desindustrialização brasileiro segue na contramão do mundo.
Mas, falando no contexto mundial, o ano passado terminou com 3,1 milhões de veículos 100% elétricos vendidos no mundo e, segundo o portal de pesquisas Statista, 4,2% de todos os emplacamentos de veículos leves foram desse tipo.
“O sistema tributário brasileiro inibe a exportação, há receio de se fazer investimentos devido à alta carga tributária e burocracia. A limitação não é a empresa, é o país”.
“Mas e aí adm, qual a alternativa do Brasil?
Para o Brasil, as alternativas mais viáveis hoje envolvem o etanol conciliado a sistemas híbridos (a Toyota foi a primeira a colocar essa combinação em prática, com a atual linha Corolla).
O uso da eletricidade conciliada a um combustível de origem vegetal ajuda a equilibrar a conta das emissões, mas é uma solução local.
Será que os dias de glória chegarão para o brasileiro um dia?
E que atire a primeira pedra quem pensa em carros elétricos e não vem a marca Tesla na cabeça de primeira…. empresa que não atua no Brasil e nem é a maior fabricante de carros elétricos do mundo, mas se tornou referência quando o assunto é eletromobilidade graças a produtos inovadores.
E como ficam os motoristas de aplicativo? O custo total de posse dos carros elétricos deve ficar mais atrativo, principalmente para proprietários que percorrem altas quilometragens de maneira recorrente, úberes e taxistas, por exemplo.
Ou seja, mercados onde a penetração de ride hailing for elevada tendem a se converter em regiões promissoras para adoção mais acelerada de veículos elétricos.