Lembram semana passada da suspeita do caso de um caso da doença da vaca louca em Minas Gerais?
No final de semana, ele foi confirmado e diante disso o Ministério da Agricultura suspendeu as exportações de carne bovina para a China – e ainda não se sabe até quando. A última vez que o Brasil teve um caso – em 2019 – a suspensão foi por 13 dias.
Os dois casos confirmados são chamados de “atípicos”. Isso porque o animal desenvolveu a doença espontaneamente, por velhice e não por contágio de outros animais.
A medida, que entrou em vigor no sábado (4), atende a medidas sanitárias do protocolo entre o Brasil e a China quanto à detecção da doença.
Trata-se de uma doença degenerativa que ataca o sistema nervoso e o animal começa a se comportar de maneira agressiva.
O perigo é que a doença pode ser transmitida a humanos pelo contato ou consumo de carne infectada.
Assim, o Ministério da Agricultura tomou a decisão de suspender as exportações antes que a China se manifestasse quanto a isso.
Mais da metade das exportações de carne bovina pelo Brasil vão para a China, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos. Diante disso e de um setor que já estava meio frágil antes da notícia ser confirmada, pode ter o preço da arroba caindo ainda mais.
Vale dizer, também, que os animais estão isolados e todos os protocolos sanitários de segurança estão sendo seguidos para não acontecerem novos casos da doença.
O Ministério se manifestou em nota:
“Os dois casos de EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina, nome técnico do mal da vaca louca) atípica - um em cada estabelecimento - foram detectados durante a inspeção ante-mortem. Trata-se de vacas de descarte que apresentavam idade avançada e que estavam em decúbito nos currais”
As autoridades, portanto, afirmaram que não há risco para a saúde humana e animal neste momento.

Adm
E aí, vai rolar churrasco ou não no feriado?