2021 embrazou! A captação das empresas no ano passado bateu recorde e atingiu a marca de R$ 596 bilhões entre emissões de renda fixa, variável e instrumentos híbridos.
O brasileiro está acordando para o mercado de capitais?
Não há como responder de forma categórica, mas ao que parece sim!
Com certeza a preocupação com as consequências econômicas que a pandemia poderia gerar fez acender uma luz na cabeça de muita gente. Some a isso a facilidade de obter boas informações e BOOM!!
Menos dinheiro debaixo do colchão e mais verdinhas circulando no mercado.
A pandemia que começou em 2020 por aqui, tem se arrastado até hoje. Mesmo assim, no ano passado, o volume de captação das empresas foi 60% maior que em 2020.
A queridinha, é claro, foi a renda fixa, com captação de R$ 467,9 bi.
Espera! Renda fixa? Variável? Híbridos?Hãn?!
Quando um brasileirinho decide investir em um título, que é um papel de dívida que uma empresa emite, e que seja de renda fixa, ele já está ciente de quanto o dinheiro dele vai render.
Ou seja, quanto de juros essa empresa que pegou esse empréstimo vai pagar.
Aliás, essa é a razão do porque os títulos de renda fixa são tão sedutores. Eles geram segurança para um coraçãozinho que está entrando no mercado.
Já na renda variável, é sangue, suor e lágrimas. Porque todos os dias são de lutas.
A pessoa que compra um pedacinho de uma empresa tem em mente que vão haver dias que esse pedaço vai valer mais e tem dias que vai valer menos.
Os instrumentos híbridos fazem uma mistura dos dois. Pagam uma taxa fixa e consideram o IPCA, índice que mede a inflação.
Afinal, o real não vale o mesmo hoje que valia há 2 anos atrás. Aliás, saudades…
Desta forma, os instrumentos híbridos levam em conta o índice de inflação. É claro que se o índice apontar uma alta, você ganha. Se apontar uma baixa, você perde.
Essa notícia sobre a captação das empresas é boa?
De fato é muito boa. Principalmente porque sinaliza para um levante na educação financeira do nosso país. Claro que não é por isso que todos vão ficar ricos, mas certamente isso evita grandes apertos.
Para a economia, um bom volume de investimentos em empresas pode gerar mais empregos, e com isso, mais produção e mais consumo e até mesmo uma melhora na qualidade de vida.