Finalmente as empresas descobriram uma forma de atrair os brasileiros para a bolsa. A BRAM, Bradesco Asset Management, lançou hoje três fundos multimercados com aporte mínimo de R$1.
Rasga, papai.
Isso está virando moda agora?
Dizem que tudo que é perfeito a gente pega pelo braço. Mas as empresas estão pegando mesmo é pelo bolso. E no momento em que elas mais precisam de investimentos após as perdas em razão da ‘peste’, um lançamento assim faz até o conservador balançar.
Por isso, a BRAM, gestora de investimentos do Bradesco, lançou hoje três fundos multimercados para cada tipo de investidor. Ou seja, tem opção para o mais conservador, para o mais atrevido e para o que atira para os dois lados.
O atrativo fica a cargo do valor mínimo para levar esse fundo, que é de R$1 real. Não tem muquirana no mundo que não fique tentado.
Lembrando que os fundos multimercados são um mix de diferentes aplicações financeiras, ou seja, é uma mistura de títulos de renda fixa e ações de empresas em um único pacote.
Assim, com apenas R$1 real, o investidor pode levar uma sacolinha com pedacinhos, que são as cotas, de diferentes empresas.
Gostou? Então leva para casa.
Essas coisas atraem mesmo investidores?
O crescimento no número de novos investidores na bolsa de valores tem dado gosto de ver. Aliás, a porcentagem de novinhos na B3 com idade inferior a 24 anos hoje representa 12% do total de investidores da bolsa.
Ok, parece pouco, mas considere que 5 anos atrás, esse percentual não era nem de 1%. A média de idade era de 48 anos, e caiu para 37 anos.
Ou seja, a B3 está quase cheirando a leite.
O que é que está levando esses bebês para a bolsa?
Um dos maiores fatores é a praticidade. A possibilidade de investir sem ter que ir falar com o “Cid Nelson”, nome carinhoso que a Nathalia Arcuri dá aos gerentes de bancos, tem sido um grande atrativo para os mais jovens.
Além disso, temos os influencers do mundo financeiro, que democratizaram o acesso ao ensino, tornando a matéria de finanças muito mais dinâmica e interessante.
Com mais investidores no mercado, mais desenvolvidos nos tornamos, intelectualmente, nacionalmente e financeiramente.