E a bolsinha brasileira vem chamando a atenção do mundo. Em apenas um dia a B3 recebeu o aporte de investidores estrangeiros na quantia de R$1,4 bilhão.
Como é que é?
No dia 17 de fevereiro, os investidores gringos aportaram R$1,4 bi na nossa bolsa de valores, a B3.
Segundo a B3, a aplicação desses recursos foi no segmento secundário, o que quer dizer a venda de ações que já existem.
Assim, os gringos estariam comprando fatias das nossas empresas enquanto outros a vendem, de modo que a soma dessas compras feitas pelos estrangeiros atingiu o bi em apenas um dia.
Ainda, neste mesmo dia agitado, o investidor institucional, que são instituições investidoras, retirou da bolsa a quantia de R$1,50 bilhão.
De acordo com a B3 tivemos um superávit de R$53,70 bi no acumulado de doze meses. Em outras palavras, mais dinheiro caindo no caixa das empresas do que saindo.
“Vem, neném, neném, vem, neném, neném, veeeem…”.
O que esses gringos estão querendo?
Segundo analistas, um dos grandes fatores é nossa moeda que já vem tomando uma surra há um tempo. Com alguns poucos dólares o estrangeiro consegue comprar maiores fatias das empresas.
Ademais, considerando que ainda estamos convivendo com a peste e suas variantes, o momento é de apostas em empresas de valor e não de crescimento.
Ou seja, bancos e empresas de commodities, que são aquelas que vendem matéria-prima, voltam a ser aplicações com retorno certo, já que todos nós precisamos de um banco.
Além disso, as commodities estão por toda parte, seja no seu prato, como arroz e feijão, seja na cadeira de ferro ou plástico onde você pode estar sentado lendo essa deliciosa notícia.
Então, o coraçãozinho gringo fica tranquilo em deixar o dinheiro dele em empresas da B3 que vão neste segmento, em vez de apostar em empresas de tecnologia, por exemplo.
O Brasil ganha alguma coisa?
Maiores investimentos em empresas da B3 podem gerar aumento de emprego, o que faz com que o setor produtivo cresça, e com mais produtos e serviços sendo lançados, menores os preços.
Adicione os impostos como o ISS que incide sobre a taxa de corretagem e o imposto de renda quando o lucro das vendas mensais passam de R$20 mil e você terá um cofrinho brasileiro bem gordinho.