O pessoal está de olho nos títulos públicos como se estivessem olhando uma promoção de carne para um churrasco.
Na semana passada, foi divulgada a inflação do mês de março, registrando um aumento de 1,62% nos preços dos produtos e serviços da economia brasileira. E aparentemente, esse resultado pegou muita gente de surpresa.
Nesta segunda-feira (11), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse que o resultado divulgado do IPCA foi inesperado e que todos ficaram surpresos.
Com isso, ele completou que o BC está aberto para analisar o cenário e tomar as medidas cabíveis para conter essa inflação.
Atração pelos títulos públicos
Dessa forma, uma das principais formas de se proteger da inflação, ou mesmo, ganhar no longo prazo com a diferença de juros é com os títulos públicos.
No primeiro caso, muitos investidores acabam comprando títulos, atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+, para proteger o seu patrimônio da perda do poder de compra.
Consequentemente, o dinheiro retirado é um resultado da inflação somada a uma taxa de juros pré-fixada.
No outro cenário, existe a possibilidade de ganhar dinheiro com o Tesouro Prefixado, porque com um cenário em que a taxa Selic em queda, essa remuneração acaba rendendo mais do que os outros títulos.
Impacto nos ativos
Com esses pensamentos, os juros oferecidos pelos títulos públicos encaram mais uma alta. Principalmente, os títulos prefixados, que estão com a maior alta entre os ativos de dívida do Governo.
Do mesmo modo, a alta até a manhã desta segunda-feira é de 0,10 ponto percentual, no Tesouro Prefixado 2033, com pagamento de cupom semestral. O título oferece um retorno de 11,86% ao ano, acima já da Selic que está em 11,75% ao ano.
Além disso, o Tesouro IPCA+ 2035 e 2045, também encaram altas nos juros, oferecendo um retorno de 5,51% acima da inflação.
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