A Ucrânia parece estar desistindo de viver aquele amor proibido. O presidente ucraniano admite de forma explícita que seu país não pode ser um membro da Otan e acrescenta que seu povo já está aceitando isso.
O adulto Ney já dizia: “Saudades do que a gente ainda não viveu…”.
Ucrânia desistiu de entrar no clube da bala?
De acordo com as declarações de seu presidente, sim. Desde a sua eleição em 2019, Zelensky demonstrava interesse na Organização, que é uma aliança militar entre países que promete proteção mútua, entre eles, os EUA.
Então, a Rússia que é vizinha da Ucrânia e que não queria soldadinhos norte-americanos perto de sua fronteira, decretou que se Zelensky tinha um sonho, apenas desistisse, e enviou os seus soldados que invadiram o país ucraniano.
Assim, a guerra começou e o chicote segue estralando até hoje.
O presidente ucraniano até pediu ajuda militar para a Otan, que disse que não podia fazer nada, já que a Ucrânia não fazia parte de seu clubinho.
Além disso, pediu que pelo menos os países membros da Organização criassem uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia para impedir que aviões russos sobrevoassem seu território.
Contudo, a Otan também respondeu com um belo ‘Não’, já que isso poderia provocar uma terceira guerra mundial, e era melhor evitar esse B.O.
Com todos esses ‘nãos’, o homem ficou sem muitas opções, não é?
A guerra vai acabar então?
Quem dera. O sr. Vladimir tem outras exigências para dar fim ao conflito. Putin também exige o reconhecimento de que a Criméia, que é um pedaço da Ucrânia, na verdade faz parte da Rússia.
Ainda, o presidente ucraniano precisa aceitar que outras duas províncias de seu país serão independentes, ou seja, terão seu próprio presidente e suas próprias leis.
Zelensky pode aceitar essas novas exigências?
Não há qualquer indicativo de que a Ucrânia aceite esses pedidinhos da Rússia.
Porém, talvez a declaração de que o país não pretende mais ser membro da Otan faça o presidente russo cessar fogo, já que essa é a maior exigência de Putin.
Hoje haverá mais uma tentativa de negociação. Será que a Ucrânia vai oficializar sua desistência? E será que a Rússia vai declarar um cessar-fogo?
Só nos resta esperar.