Algo mais, senhor? Presidente da Rússia, Vladimir Putin diz estar pronto para novas negociações e revelou exigências para deixar a Ucrânia. O encontro acontece neste fim de semana.
Que pedidos da Rússia são esses?
Uma coisa bem simples, menino, apenas a desmilitarização da Ucrânia; o reconhecimento da independência de Luhansk e Donetsk; e é claro, nada de amizade entre Ucrânia e Otan.
Só isso? E uma coca zero com limão e gelo. Brincadeira!
Assim, de acordo com Putin, a Ucrânia deve educadamente deixar de receber armas de seus amiguinhos europeus e norte-americanos, além de aceitar que agora suas duas províncias são países.
Isso porque a Luhansk e a Donetsk fazem parte do território ucraniano. Mas, por questão de afinidade, preferiram ficar do lado da Rússia.
Será que nas próximas olimpíadas teremos dois países a mais nos jogos?
Por fim, o presidente Putin segue exigindo que a Ucrânia não se alie à Otan, Organização do Tratado do Atlântico Norte.
O que é a Otan?
A Otan é uma aliança militar formada por 30 países. O que quer dizer que um deve proteger o território do outro. Logo, caso haja uma invasão em qualquer dos países que fazem parte desse grupinho, todos os demais vão para o ataque.
Acontece que a Ucrânia estava doidinha para entrar nesse clube do tiro, porém, sua vizinha, a Rússia, não gostou nada de ver o país ucraniano todo assanhadinho para cima da Otan.
Então, foi aí que o couro começou a comer, e o Putin, presidente russo, mandou a tropa invadir seu vizinho na tentativa de fazê-lo desistir dessa parceria com o grupo da bala.
A razão para isso é o receio que a Rússia tem de que seu antigo rival, Estados Unidos da América, coloque seus soldadinhos perto da fronteira e aponte armas para o território russo.
Será que a Ucrânia vai aceitar?
Rapaz, moça… Complicado, viu?
Aliás, o próximo encontro acontece neste fim de semana, e só então saberemos se algum acordo foi firmado. Contudo, dadas as exigências do sr. Vladimir, fica difícil pensar positivo.
Enquanto isso, a Rússia segue recebendo sanções econômicas de todos os lados. Governos e empresas privadas têm abandonado o país na tentativa de fazê-lo perder dinheiro e desistir da guerra.