Em meio às medalhas e comemorações, a tão esperada e até polêmica Olimpíada de Tóquio pode ser uma das mais caras na história dos Jogos Olímpicos.
O evento, que iria ocorrer em 2020, foi adiado diante do avanço dos casos da Covid-19. O evento registrou não só gastos extras em função do adiamento, com renovações de estádios e higiene, como também com o cancelamento de patrocinadores, como a Toyota.
Os gastos totais relacionados aos esportes podem ultrapassar US$ 20 bilhões (cerca de R$ 103 bilhões, na cotação atual), segundo o que estima o Wall Street Journal.
A estimativa, vale dizer, é com gastos internos, como acomodações para os atletas, publicidade, estádios, cerimônias, custos operacionais e funcionários (dentre outros casos).
Já os gastos indiretos, que envolvem a cidade que hospeda os jogos, como rodovias, aeroportos e hotéis, não estão inclusos neste montante.
Em relação aos gastos indiretos, ainda segundo o Wall Street Journal, os custos por parte do país (e não relacionados aos esportes propriamente) com as Olimpíadas de Pequim em 2008 ultrapassaram a casa dos US$ 40 bilhões. O valor inclui construção de aeroportos, paisagismo, entre outros.
Falando dos Jogos Olímpicos mais caros da história, o primeiro lugar fica com a Olimpíada de Inverno Rússia, em Socchi, em 2014 – com um gasto de quase US$ 22 bilhões, segundo a Universidade de Oxford.
Ainda no ranking, Londres, em 2012, teve um gasto aproximado de US$ 15 bilhões. Na sequência, adivinha quem? BR! Rio de Janeiro, 2016, teve cerca de US$ 13,7 bilhões de gastos, segundo o mesmo estudo.
Agora é esperar finalizar Tóquio 2020 para confirmar as expectativas!