Nesta segunda-feira (6), os Estados Unidos divulgaram o novo pacote de sanções para a Rússia, por conta da invasão à Ucrânia.
Desta vez, as punições estão viradas para os principais bancos e empresas russas, além da entrada do capital estrangeiro no país.
As novas sanções
Dessa forma, os bancos Sberbank, que é a maior instituição financeira do país e o Alfa Bank, o maior banco privado russo, terão os seus ativos congelados pelos EUA.
Além disso, pessoas físicas e jurídicas estão impedidas de realizar qualquer tipo de negócio com essas instituições.
E para adicionar na lista, as filhas do presidente Vladimir Putin e a esposa do chanceler Sergey Lavrov, também sofrerão com punições.
Com isso, outra sanção que foi anunciada, mas oficializada hoje, é a proibição do pagamento da dívida soberana, ou dívida do país, com dólares.
As consequências dessas sanções
Claramente, a restrição das instituições financeiras tem como objetivo, deixar a Rússia cada vez mais isolada e dificultar o acesso do país ao capital externo. Criando ainda mais barreiras para o país conseguir fundos para se manter na guerra.
Já as punições em relação ao meio de pagamento da dívida da União, tem como foco, tornar a Rússia um devedor internacional, por conta de possíveis calotes por dificuldade em pagar os seus credores.
Dessa forma, se o país já não paga o que deve, com certeza não conseguirá mais crédito de qualquer outra fonte, podendo afetar até os possíveis aliados da Rússia nessa invasão.
As previsões
Segundo a Casa Branca, a expectativa é de que o PIB (Produto Interno Bruto) da Rússia caia até 15% neste ano, um número expressivo e preocupante para o país.
Outra previsão é que a inflação, que já está alta (15% ao ano), acelere ainda mais o seu ritmo. Além de ter mais empresas privadas saindo do território, atualmente somam 600 companhias que deixaram o país.
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