Após a tão esperada reforma administrativa na economia de Cuba, nesta quarta-feira (29), o Ministério da Economia do país anunciou a aprovação de 32 empresas privadas.
Dentre as 32, há micro, pequenas e médias empresas. Além delas, também foram aprovadas três estatais apenas 9 dias após a aplicação da reforma.
Essa reforma autoriza a criação de novos “atores econômicos”, podendo exercer suas atividades como pessoas jurídicas.
A quais setores pertencem essas novas empresas?
Das 15 províncias do país, 13 delas têm presentes as novas companhias. Delas, a maioria é do setor de produção de alimentos, 6 delas são dedicadas à indústria, 3 são relacionadas ao setor de reciclagem e outras 3 à tecnologia.
Como assim províncias?
Pra quem não sabia, Cuba está dividida em quinze províncias (algo análogo aos nossos estados), com 169 municípios.
O trabalho autônomo também está presente em meio às empresas aprovadas, sendo a única forma de trabalhar no setor privado para a nova forma de gestão não estatal.
Segundo o Ministério da Economia de Cuba, os demais pedidos feitos desde o dia 20 estão em avaliação, mas nenhum foi negado até agora.
Enquanto aqui no Brasil é relativamente fácil “tornar-se uma empresa”, lá em Cuba o pessoal esperava há tanto tempo que estava rolando descrença entre os interessados.
Depois de anos de espera, o governo colocou em prática as leis de funcionamento do que chamam de “MYPyMes” (que significa micro, pequena e média empresas voltadas para determinados setores, sigla no idioma de Cuba).
Em um país com 85% da economia estatal, os mais de 600 mil autônomo deverão ser a principal fonte das novas micro, pequenas e médias empresas.
Vale lembrar que esses trabalhadores estavam “extintos” do país desde que Fidel Castro, em 1968, aderiu ao modelo soviético e nacionalizou as empresas.

Adm
Depois diz que brasileiro não tem privilégio. Até o Adm é uma empresa!
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