Redes sociais precisam de controle ou não? O secretário de Assuntos Estratégicos da Argentina, Gustavo Béliz, anunciou que o governo prepara um projeto para o uso de redes sociais.
A crítica desceu o chicote.
Que projeto da Argentina é esse?
De acordo com Gustavo Béliz, a ideia é “o uso para o bem comum visando evitar a intoxicação da democracia”, disse durante a apresentação da Agenda Argentina Produtiva 2030.
Contudo, não deu maiores detalhes de como isso iria acontecer. Presente no evento estava o Presidente da Argentina, Alberto Fernández.
Ainda, Béliz acrescentou que o projeto conta com a parceria de mais 40 universidades do país, empresários, sindicalistas, representantes da sociedade civil, entre outros.
E o que a crítica disse?
A declaração do secretário não agradou jornalistas e opositores do governo, que viram o projeto como autoritário.
Isso porque a liberdade de expressão e a pluralidade de ideias estão em risco, segundo o Foro de Jornalismo Argentino, Fopea.
Já o governador do Distrito Federal de Buenos Aires, Horacio Rodríguez, declarou que a melhor maneira de evitar a intoxicação da democracia é deixar o povo falar o que pensa.
Além disso, a ex-presidente da Agência Nacional de Comunicações, Silvana Giudici, questiona como o governo decide o que intoxica a democracia ou não.
Quais podem ser as consequências disso?
É difícil dizer no momento, já que o projeto ainda não foi especificado, então, não é possível saber exatamente quais as consequências.
Porém, vale ressaltar que o mercado adora países cujas liberdades são asseguradas. Quanto mais controle o Estado exerce, menos dinheiro o cofrinho do país arrecada.
Ou seja, a longo prazo, essas medidas e projetos podem prejudicar a economia da Argentina.