“Se você me quer, me leve para algum lugar…”. Essa será a maior prova de amor no futuro. Segundo traders de petróleo, o preço do barril não vai cair nos próximos dias, e poderá ultrapassar os US$ 200.
É uma mão na direção e a outra no bolso.
Quando os traders disseram isso?
O alerta foi feito em um evento chamado de Cúpula Global de Commodities, em português, que aconteceu entre os dias 21 a 23 de março lá na Suíça.
De acordo com Pierre Andurand, um dos mais famosos gestores de fundo desse setor, o mercado precisa acordar! Pois os negócios não vão voltar aos níveis normais tão cedo.
Por fim, concluiu que o preço do barril pode chegar a US$ 250 ainda este ano. Os demais palestrantes foram no embalo e reafirmaram essa previsão.
Por que essa previsão tão alta?
A principal razão é o conflito na Ucrânia. Isso porque a Rússia, a invasora do país vizinho, é uma das maiores produtoras de petróleo do mundo.
Então, para essa galera que estava nesse evento, a oferta desse produto por parte do país de Putin vai ficar cada vez menor, ou seja, com um grande vendedor a menos, os preços dos barris dos outros vendedores vai bater nas nuvens.
Os EUA não disseram que iam aumentar a oferta de petróleo?
Pois é! Disseram. Contudo, os traders observaram que mesmo que isso aconteça, a logística para esse aumento demanda até 12 meses. Para alguns produtores pode levar até 18 meses para conseguir oferecer mais petróleo.
Convenhamos que realmente não é só cavar mais fundo. É necessário todo um ‘trampo’.
Assim, até que a oferta aumente mesmo, o preço alto dos combustíveis vai lascando a população mundial.
E como fica o BR?
Economistas calcularam o preço da gasolina caso o valor do barril de petróleo custasse US$ 300. Isso porque o sr. Vladimir disse que o valor seria esse caso os EUA e os países da Europa não parassem de castigar a Rússia.
De acordo com esses matemáticos, o preço na bomba para o motorista seria de RS 18,22.
Doeu, não é?
Considerando que o preço atual do barril é de US$ 118 e no Brasil temos uma média de RS 7 reais no preço do combustível, caso o valor do ‘baldão’ do petróleo chegue a US$ 200, a matemática é clara, o preço da ‘gasosa’ será uma bomba.