A Petrobras anunciou hoje (25) um novo reajuste nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras. Os novos valores entram em vigor já nesta terça-feira (26), conforme as informações divulgadas pela petrolífera.
Com o reajuste, o preço médio de venda da gasolina terá um reajuste médio de R$ 0,21 por litro. Isso significa que o preço para as distribuidoras passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, o que representa uma alta de 7%.
Segundo a petrolífera, isso deve representar um valor de R$ 0,15 por litro nas bombas de combustível, ou seja, em nossos bolsos.
Já o preço do litro do diesel para as distribuidoras passará de R$ 3,06 para R$ 3,34, com um reajuste de R$ 0,28. Nas bombas, o aumento deve ser de R$ 0,24 por litro, equivalente a 9,15%.
No ano, o diesel já acumula alta de 65,3% nas refinarias, enquanto a gasolina saltou 73,4% no mesmo período.
O que motivou essa alta e quais são os impactos disso?
Em nota, a estatal informou que alinhar os preços ao mercado internacional é relevante no momento para evitar desabastecimento em meio à demanda atípica para o mês de novembro.
Ontem (24), o presidente Jair Bolsonaro já havia comentado o aumento e mencionado o “preço do petróleo lá fora e do dólar” como justificativas para a alta. Vale lembrar que o petróleo, como outras commodities, é cotado na moeda norte-americana. Portanto, a alta do dólar diante do real influencia diretamente nos preços.
Muito além dos impactos diretos para o bolso, a alta dos combustíveis também é uma das grandes responsáveis por pressionar a inflação nacional. No ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador de inflação do Brasil, já acumula alta de 6,90%, considerando os dados até o mês de setembro.