O Procon-SP se reuniu com membros do Banco Central (BC) ontem (15) para discutir medidas de segurança. O órgão de defesa ao consumidor sugeriu que as movimentações feitas pelo Pix sejam limitadas a R$ 500 por mês.
A conversa com o BC aconteceu em meio ao aumento dos golpes e fraudes na internet. Justamente por isso, o Procon acredita que a criação deste limite pode aperfeiçoar os mecanismos de segurança e, consequentemente, melhorar a experiência dos usuários.
Antes disso, o Procon-SP havia sugerido que o Pix seja suspenso até a adoção de novas medidas de segurança.
Denúncia atrás de denúncia em 2021
Segundo o Procon-SP, foram registradas 2.500 reclamações relacionadas ao Pix entre janeiro e agosto deste ano. Entre os principais problemas apresentados, há:
- Venda enganosa;
- SAC sem resposta/solução;
- compra/saque não reconhecido;
- produto/serviço não contratado;
- e devolução de valores/reembolso.
Muito o que pensar…
Não há como negar que o sistema de transações instantâneas é uma mão na roda que caiu no gosto popular… Não é à toa que, em menos de um ano, o Pix já ultrapassou as transferências tradicionais por TED e DOC no Brasil.
Por conta disso, o BC ainda não se manifestou diretamente sobre a limitação sugerida, mas disse somente que vai avaliar os assuntos debatidos na reunião.
É importante lembrar ainda que a sugestão do Procon-SP ocorre em meio à implementação de novas funcionalidades no Pix. No início desse mês, o BC lançou duas novas funcionalidades: o Pix Saque e o Pix Troco.
E como funciona nos outros países?
Ao menos 56 países ao redor do mundo usam sistemas de transferências instantâneas, como o Pix, segundo o estudo Flavors of Fast, da FIS.
O número mostra que essa é uma tendência que veio para ficar e revolucionar o sistema financeiro. Ou seja, não tem muito como fugir dela, embora seja possível otimizar alguns pontos.

Comentário do Adm
Xiii, acho que a galera não vai curtir muito essa notícia!