Diante da revisão de preços do óleo diesel da Petrobrás, que é uma das principais causas do movimento, foi convocada uma paralisação nacional neste domingo (25) dos caminhoneiros.
Alguns apoiam, outros não. Do lado apoiador temos a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística, orientando que o ato seja celetista (ou seja, relacionado à CLT – Consolidação das Leis de trabalho) ou autônomo.
Segundo esses apoiadores, a paralisação não tem previsão de encerramento também.
“Quem finaliza esse movimento é o governo com as respostas para a categoria”.
Já do lado mais “neutro”, temos a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos que diz que não orienta os associados a participarem ou não do movimento, com o argumento de que é direito do caminhoneiro, mas deve ser formalizada por meio de assembleias e sindicatos, sendo que até o que se sabe, não há essa iniciativa partindo de sindicatos do sistema.
Embora a greve em si não seja unânime, a expectativa é de que o governo se manifeste, antecipando medidas pontuais para que haja uma negociação.
Plínio Dias, presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), afirmou que a paralisação começa no dia 25 e a adesão pode aumentar no início da semana seguinte. Segundo ele, foram enviados 387 ofícios ao governo com as demandas da categoria.