O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), um dos indicadores da inflação no Brasil, subiu 0,66% em agosto, segundo os dados divulgados hoje (30) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apesar da alta, o número mostra uma queda de ritmo em comparação com o avanço de 0,78% de julho.
Entretanto, se olharmos para os últimos 12 meses, a história fica bem diferente. Afinal, o indicador subiu 31,12% no período. Já neste ano, a alta é de 16,75% até o momento.
Vamos com calma: o que é o IGP-M?
O IGP-M é um indicador da inflação brasileira que é calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Na prática, esse índice busca identificar a variação dos preços dos produtos e dos serviços no Brasil. O IGP-M é calculado com base na avaliação dos seguintes setores:
- Construção civil;
- indústria;
- agricultura;
- serviços de moradia;
- varejo.
Caso você esteja se perguntando qual é a diferença dele para o IPCA, o principal índice de inflação do Brasil, eles são medidos de forma diferente.
O IGP-M foca na variação dos preços antes do consumo. Ou seja, em todo aquele processo que inclui produção e distribuição. Já o IPCA é mais voltado para o preço final, aquele que chega ao bolso dos consumidores.
“E eu com isso?”
Com essa alta do IGP-M no ano, é muito provável que você sinta os preços do aluguel e de alguns financiamentos imobiliários aumentando, meu compasser.
Afinal, como esse indicador cobre os preços relacionados à construção das moradias, ele também é usado como base para ajustes desse setor.

Comentário do Adm
Com a alta dos preços do aluguel, da energia e até dos alimentos, Adm já está revendo os planos de morar sozinho. Quem aí topa dividir um apê?
Além disso, ele também costuma ser utilizado para reajustes nos preços da energia elétrica, dos planos de saúde e até mesmo das mensalidades de escolas e faculdades.
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