É para botar fogo na economia! O governo vai cortar 0,38% do IOF nos empréstimos para micro e pequenas empresas. Expectativa é que o anúncio saia na semana que vem.
Queima ‘quengaral’ da miséria!
Outro cortinho de imposto?
Depois da lapada de ontem, com o anúncio de que a taxa básica de juros saltaria de 10,75% para 11,75%, o micro e o pequeno empresário merecem essa notícia, já que são eles quem carregam o Brasil nas costas.
De acordo com o assessor especial do Ministério da Economia, Afif Domingos, o governo vai cortar 0,38% do IOF para micro e pequenas empresas que estiverem precisando de um empréstimo maroto.
Segundo Afif, que não é Sextas e nem Sábados e sim Domingos, a ideia é dar aquele gás na economia.
Isso porque, de acordo com dados do Sebrae, que é um serviço que apoia micro e pequenas empresas, no Brasil 99% dos estabelecimentos são formados por esse grupo de guerreiros.
Ou seja, quase 100% das empresas nesse país vão se beneficiar.
O que é o IOF?
O Imposto sobre Operações Financeiras, IOF, é um imposto federal pago por pessoas físicas, de carne e osso, e por pessoas jurídicas.
Se você costuma comprar umas ‘brusinhas’ em lojas gringas online, já deve ter observado a incidência desse imposto quando passou o cartão de crédito.
Pois bem, esse imposto também incide quando se pega um empréstimo no banco ou um financiamento. A porcentagem é de 0,38% sobre o valor emprestado, mais uns quebradinhos por dia que podem ser de 0,0082%.
Assim, um corte de 0,38% do IOF para micro e pequenas empresas pegarem uma graninha nos bancos pode ajudar horrores.
Esse corte é o bastante?
Rapaz, para quem está se afogando qualquer boia serve.
O anúncio do aumento da taxa básica de juros, que aconteceu ontem, não foi uma notícia tão gostosinha para os ouvidos do micro e pequeno empresário.
Isso porque, esse aumento faz com que empréstimos e financiamentos fiquem mais caros. E adivinha quem quase sempre precisa de um dinheiro emprestado para produzir? As micro e pequenas empresas.
Então, um corte em outro imposto pode fazer com que o empreendedor não desista do seu negócio, mas acredite e siga na luta produzindo e gerando empregos, o que faz a economia ficar quentinha de novo.