Nesta quinta-feira (27), o Tesouro divulgou que em abril o Governo Central, que é composto pelo Tesouro Nacional, pelo Banco Central (BC) e pela Previdência Social, registrou um superávit de R$ 16,5 bilhões, ou seja, esse é o valor em que as receitas superaram as despesas.
Explicando melhor o superávit primário:
Ele ocorre quando a arrecadação (impostos, tributos) é maior do que os gastos públicos durante certo período. No caso, as receitas com tributos e impostos superam as despesas e nesta conta os gastos do governo com o pagamento de juros da dívida pública não são considerados.
Esse resultado de abril deste ano, de acordo com os dados oficiais, foi o melhor para o mês de abril nos últimos 7 anos (desde 2014), em que houve mais de R$ 23 bilhões de saldo positivo.
Ano passado, em plena primeira onda da pandemia em abril, em decorrência da perda de arrecadação de impostos por conta disso e também dos gastos emergenciais nesse contexto, o que rolou foi um déficit acima de R$ 90 bilhões.

Déficit primário, na verdade, é quando o superávit primário é negativo. Ocorre quando a arrecadação tributária é menor do que as despesas. Ele inclui gastos e receitas públicas sem contar o pagamento de juros da dívida pública ou correção monetária.
Voltando ao fato, o acúmulo dos primeiros meses deste ano (2021), de acordo com o Tesouro Nacional, é de mais de R$40 bilhões positivos. Em 2020, o acúmulo anual foi de mais de R$ 95 bilhões negativos, ou seja, um déficit.
Ainda nesta quinta (27), o ministro da Economia disse que as instituições financeiras estão reavaliando suas estimativas para o crescimento do PIB, fato que contribui a favor da arrecadação de tributos – favorecendo também todo esse contexto.