A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,6% no trimestre encerrado em maio, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (30). O número indica que atualmente 14,8 milhões de pessoas estão em busca de um emprego no país.
Em um ano, o número de desempregados cresceu em 2 milhões no Brasil. Ainda segundo o IBGE, essa é a segunda maior taxa de desemprego da série histórica, que começou em 2012.
Já o nível de ocupação ficou em 48,9% em maio, abaixo dos 49,5% registrados no mesmo período de 2020, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).
O que diferencia esses indicadores, Adm?
A taxa de desemprego se refere as pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) e que não estão trabalhando, mas que estão disponíveis.
Já a taxa de ocupação está ligada às pessoas ocupadas. Ou seja, são aquelas empregadas com ou sem carteira assinada, os trabalhadores por conta própria, os empregadores e os trabalhadores domésticos.
Agora, de volta à notícia:
A pesquisa divulgada hoje indicou que o trabalho por conta própria foi a única categoria que cresceu no período. Em meio a isso, o número de trabalhadores sem carteira assinada aumentou em 586 mil.
Outro indicador apresentado foi a taxa de informalidade, que também aumentou na comparação anual. O índice passou de 37,6% em 2020 para 40% neste ano.
Esse número se refere aos trabalhadores domésticos ou do setor privado sem carteira assinada e aqueles que trabalham por conta própria, mas não possuem um CNPJ.
Além disso, a população desalentada chegou a 5,7 milhões, com alta de 5,5% quando comparado ao mesmo período de 2020. Apesar do termo complicado, esse indicador diz respeito aqueles que gostariam de trabalhar e estão disponíveis, mas que não procuram emprego por achar que não conseguem ou não vão encontrar.