A taxa de desemprego no Brasil ficou em 13,2% no trimestre encerrado em agosto, conforme divulgado hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o desemprego atinge 13,7 milhões de brasileiros.
O número representa a taxa mais baixa desde maio de 2020, quando o desemprego no país estava em 12,9%. Além disso, o IBGE informou que o nível de ocupação cresceu 4% em relação ao trimestre encerrado em maio.
Qual é a diferença entre estes indicadores?
A taxa de desemprego se refere as pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) e que não estão trabalhando, mas que estão disponíveis.
Por outro lado, a taxa de ocupação está ligada às pessoas ocupadas. Ou seja, aquelas empregadas com ou sem carteira assinada, os trabalhadores por conta própria, os empregadores e os trabalhadores domésticos.
Informalidade sobe, renda cai
Enquanto o número de pessoas empregadas subiu, a informalidade aumentou e o rendimento real também despencou em agosto. A renda média real dos trabalhadores foi de R$ 2.489 no trimestre encerrado em agosto, o que representa uma queda de 10,2% na comparação anual.
Já os postos de trabalho informais subiram de 40%, no trimestre encerrado em maio, para 41,1% em agosto, chegando a 37 milhões de pessoas.
O trabalho informal considera os trabalhadores sem carteira assinada, sem CNPJ ou trabalhadores familiares auxiliares, que são aqueles que ajudam nos negócios da família.
O aumento da informalidade é, inclusive, um dos fatores que explica a queda dos rendimentos. Além disso, a pressão causada pela inflação também contribui para isso.