🤔 “O que é o Boletim Focus?”
É um relatório semanal feito pelo Banco Central (BC) baseado nas projeções estatísticas que o mercado oferece sobre vários indicadores importantes da economia do país.
É como um termômetro da nossa economia, um referencial para entender quais são as expectativas para os próximos passos da nossa política monetária.
➡️IPCA (6,31%)
“O que é o IPCA?”
O IPCA, Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o indicador oficial da inflação brasileira, ou seja, é por meio desta métrica é que acompanhamos a evolução no crescimento dos preços.
Pela 15ª semana seguida, a previsão para o IPCA sobe, distanciando-se cada vez mais da previsão do CMN (Conselho Monetário Nacional), que estava em uma faixa de 3,75% até 5,25%.
Vale lembrar: é apenas uma estimativa de mercado, mas é preocupante quando se olha para a meta. Caso isso continue, serão necessárias medidas restritivas quanto à nossa política monetária.
O resultado oficial será divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
PIB (5,27%)
“E o que é o PIB?”
O Produto Interno Bruto (PIB) é calculado pela soma de todos os bens e serviços finais produzidos no Brasil. É o indicador que avalia a evolução da economia do país.
Na 13ª alta seguida, essa projeção segue positiva, o que também sinaliza que a nossa economia pode estar retomando seus rumos. Mas vale lembrar: não se deve analisar um indicador isoladamente.
Taxa de Câmbio (R$ 5,05)
A taxa de câmbio é basicamente o valor que uma moeda vale comparada a outra. Neste caso é sempre comparado o real com o dólar.
De semana passada para essa semana, tivemos estabilidade, mantendo o mesmo valor da previsão.
Taxa Selic (6,75%)
A taxa Selic é a taxa básica de juros do Brasil. Justamente por ser a “taxa básica” é que ela é a referência para todas as outras taxas de juros praticadas no país, seja de empréstimos ou de financiamentos.
Ela tem como função principal ser uma ferramenta para controlar a inflação.

Adm Explica
Com a queda da taxa de juros, os empréstimos e financiamentos ficam mais baratos, o que gera um aumento do acesso ao crédito e isso faz mais dinheiro entrar na economia e estimula as pessoas a consumirem mais produtos.
Isso, por sua vez, aumenta a demanda e consequentemente ocorre o aumento dos preços – gerando o cenário da inflação.
Em uma situação oposta, no caso de as taxas subirem, os empréstimos e os financiamentos ficariam mais caros e isso limitaria o acesso ao crédito.
Dessa forma, o país teria menos dinheiro em circulação, o que desestimularia o consumo, dado que as pessoas tenderiam a guardar o dinheiro – o que controlaria, por sua vez, a inflação.
Agora, a projeção do relatório Focus para a taxa Selic teve uma leve alta: dos 6,63 da semana passada, agora foi para 6,75 a.a. (ao ano).