Mais uma roda de discussões sobre ela: a versão digital do Real!
O Banco Central realizou mais uma rodada de discussões a respeito da esperada versão digital da nossa moeda: o Real digital, que será certificado pela nossa autoridade monetária e lastreado na nossa própria moeda.
O encontro ocorreu ontem (9) e foi organizado para debater diretrizes gerais, benefícios e tecnologias a serem adotados para implantação do Real digital.
Moeda digital é igual criptomoeda?
Não! Criptomoedas, segundo o próprio Banco Central, não possuem características de uma moeda e sim de um ativo.
Além disso, as moedas digitais que existem no mundo possuem lastro em algum ativo – como no caso do Real digital, o próprio Real. Já as criptomoedas – como o Bitcoin – não possuem lastro algum.
Vale dizer que o Banco Central considera criptoativos arriscados, já que não são regulados pelo Banco Central, e devem ser tratados com cuidado pelas pessoas.
As discussões de ontem giraram em torno de viabilizar transações off-line de maneira segura, além de relembrarem a importância de incluir de alguma forma no sistema bancário a população sem acesso a ele.
Outro grupo lembrado foi aquele que tem acesso limitado a recursos para acessar o sistema bancário como smartphones, energia e internet.
É o terceiro seminário que ocorre na série “Real Digital”, que tem como objetivo decidir as bases para o desenvolvimento de uma moeda digital emitida pelo banco central (ou, na sigla em inglês, CBDC – Central Bank Digital Currency).
Por que uma moeda digital?
A economia brasileira está evoluindo tecnologicamente e o Banco Central não pretende ficar para trás, acompanhando, portanto, o dinamismo desse momento e buscando aumentar a eficiência do sistema de pagamentos.